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O início: Projeto Google+

Estava eu em casa acessando a internet e lendo as notícias do dia sobre tecnologia (faço isso até hoje). Nessa época (meio do ano passado) eu acessava demais o Baixaki. Era o dia do aniversário do meu irmão (28 de junho de 2011) e ele fazia 12 anos nesse dia. Estava lendo as notícias que estavam no Baixaki e de repente me deparei com uma notícia que hoje eu sei que iria mudar minha vida, que mudaria meu conceito de o que é um serviço que foca o social...
Eu fiquei pasmo: a Google realmente criou uma rede social! Nesse tempo eu tinha o Facebook como rede social principal, e ela ainda prestava, mas eu observava que já dava sinal de que a Orkutização começava a chegar por aquelas terras... Como acompanhava o que acontecia no mundo da tecnologia, desde o final do mês de maio que rolavam boatos de uma rede social da Google, além de, naquela altura do campeonato já tinha o botão +1. Várias eras as notícias sobre isso, até encontraram trechos de código da qual aparecia uma linha onde estava escrito em inglês “adicione ao seu círculo”. Já especulava que possívelmente a Google estava com algum plano relacionado, mais quando vi essa matéria, soube que ela estava apostando alto, entrando em terreno vizinho.

Enquanto eu ia lendo a matéria, fui percebendo que o objetivo final daquele novo serviço era similar ao do Facebook: oferecer a possibilidade de se comunicar na internet da mesma forma que nos comunicamos e interagimos na vida real. Até ai nada de novo. Mas, a forma como a Google abordava tal objetivo era inovador. A primeira coisa que eu observei que me fez pensar assim foi a funcionalidade +Circulos (era assim chamado na época os círculos).


+Circulos


Nunca tinha percebido que nós, seres humanos, na vida real, compartilhávamos conteúdo de forma seletiva. Isso até ver essa funcionalidade. Quando comparei com o Facebook, realmente compartilhávamos com todo mundo, sempre no público. Existia uma funcionalidade similar nele? Sim, e se chama grupos, mas poucos o usavam. Já estávamos acostumados a fazer tudo publicamente na internet. O pensamento de que selecionamos todo o tempo o que queremos que as pessoas saibam era pra mim algo novo, fazendo com que a forma como compartilhamos no Facebook fosse antiquada, assustadora.

Ela abordava três pontos sobre como compartilhávamos todo e qualquer conteúdo nas redes sociais:
  • É descuidado. Queremos nos conectar com certas pessoas apenas em alguns momentos, mas o que acontece on-line é que sabemos tudo de todo mundo, o tempo todo.
  • É assustador. Cada conversa on-line (com mais de 100 "amigos") é uma exposição pública e, por isso, compartilhamos menos com medo dos holofotes.
  • É impessoal. Os conceitos de "amigo" e "família" são diferentes para cada pessoa, da sua própria maneira, nos seus próprios termos. Porém, perdemos essa diferenciação quando estamos on-line.

Sempre tive o pensamento de que a Google era uma empresa de códigos frios. Porquê? Porque quando engajava na parte social, ela não conseguia o resultado desejado. Exemplos? Google Buzz e Wave, sendo o último o mais próximo do Google+ se formos comparar ele no seu estado atual. Já falei sobre isso em um outro post meu aqui nesse blog. Nessa hora comecei a me encantar com o novo serviço. Estava vomitando arco-íris em frente a tela do meu computador.  Mas, do que adianta eu ter meus círculos se não tenho conteúdo para compartilhar com eles? A resposta para essa pergunta era o Sparks.

+Sparks


Graças a expertise da Google, o Sparks exibe um feed de conteúdos atraentes de todas as partes da Internet. Sobre qualquer assunto que você queira, em mais de 40 idiomas.” assim dizia a Google. Já tínhamos com quem conversar na rede, só faltava algum conteúdo para começar. E agora, vou ter de ficar pesquisando algum assunto interessante no Google pra isso? Vou ter de esperar até aparecer algum assunto interessante e assim começar a interação? Não, bastava adicionar algum interesse seu no sparks. Assim, não era preciso sair do Google + para procurar conteúdo.

Na hora admiti a boa sacada da Google em manter o usuário na rede, fazendo ele interagir com os outros. E outra: o spark era nada mais nada menos do que uma busca sobre o interesse adicionado nele. Isso é praticamente fichinha para o melhor e mais usado buscador do planeta. Legal, as funcionalidades existentes nele complementam-se. Mas, e agora, vou ficar somente nisso? Não tem como eu interagir com os outros de forma audiovisual? Para solucionar(e reforçar seu bom serviço) esse problema que foi criado o Hangout.

+Hangouts


Vomitei mais arco-íris quando vi essa funcionalidade. Poder fazer videochat na rede, com mais de 2 pessoas!!! No total, naquela época, era possível fazer até com 8 pessoas de uma só vez ao mesmo tempo (se não me engano, hoje é possível fazer com 30 pessoas e me corrijam se eu estiver errado!) !!! Isso era impressionante e deixava o Facebook bem para trás, pois com ele só era possível conversar por chat em texto e ainda nem tinha a integração dos seus contatos de lá com o Skype! Junto com os círculos, os dois eram o trunfo e a inovação daquele componente social.

Pra mim, já bastava os três para uma rede social. Ou melhor, até esse ponto, com essas funcionalidades ele já estava bem para efetuar seu serviço como rede social.
Mais ai a Google foi além...

Mobile


“E ainda tem para celular? Nossa! Bem Google mesmo !”. Se tudo que foi falado anteriormente já fazia dela uma ótima rede social, ter também uma versão mobile na qual é juntamente lançada ! A versão mobile do Google+ era praticamente uma extensão da rede social em si. Todas as fotos que você tirar no seu celular terão seu upload instantâneo para um álbum privado na nuvem, poder conversar através de chats em grupo, poder fazer chek-in, além, claro, de poder realizar as mesmas coisas que você faz no site no celular.
Depois de ter lido a matéria por completo e ter visto os vídeos, parei um pouco para pensar. “É, agora eu acho que a Google finalmente acertou. Todas as funcionalidades de uma rede social de forma simples, com funções focadas para a pura e humana iteração social. Até entendo um pouco, pois a Google está perdendo o tempo e o acesso dos usuários para o Facebook. Bem esperado e a altura para poder fazer com que os usuários voltassem a usar seus serviços e ajudando a trazer renda para a empresa. Agora vai.”
Depois de 18 dias, sendo mais exato no dia 15 de julho de 2011, foi quando eu consegui um convite para acessar o Google+. Realmente era como a Google tinha mostrado. A rede tinha um gigantesco potencial para crescer e não foi diferente até agora. Esse, pra mim, foi o início de um projeto que deu certo. Esse foi o início do Google+, que tinha como bandeira “O compartilhamento da vida real na perspectiva da web”.

Se você é da primeira geração, ainda deve se lembrar dessa tela.
O início do Google também marcou uma divisão histórica criada pelos integrantes da própria rede. Cada divisão é chamada de geração e atualmente estamos na 3ª geração, mas isso é assunto para o próximo post.

Quer lembrar um pouco de como foi o início do Google+? Segue abaixo alguns links de onde também tirei minha base para esse post:

Unknown

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2 comentários:

  1. Não entendi o propósito desse post :\ essas funcionalidades já são conhecidas

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  2. É verdade, essas funcionalidades já são conhecidas. Mas esse post tem como propósito lembrar o início do Google+. Fiz isso pq em uma semana o G+ ira completar 1 ano de vida, e nada melhor que uma retrospectiva. Meu próximo post será uma explicação sobre as gerações que existem no Google + ...

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